Projeto DV na Trilha socializa quem não pode com quem pode enxergar.
Simone e Danilo suaram muito para fazer o projeto funcionar.
Um pessoal animado se reúne duas vezes ao mês no Jardim Botânico de Brasília e sai junto por aí, pedalando, a maioria em bicicleta dupla. Na frente, vai o condutor. Atrás, um deficiente visual, chamado carinhosamente de DV. É mais simples, como um apelido. Coisa de amigo.
Eles fazem parte do projeto DV na Trilha, para socializar quem não pode com quem pode enxergar.
Quem vê as bicicletas guardadas nos fundos da casa não imagina a importância que elas têm na vida do casal Simone Cosenza e Danilo Hayakawa. É paixão antiga. Foi sobre duas rodas que eles se conheceram e se aventuraram Brasil afora. E foi o resultado de um passeio em grupo com deficientes que surgiu o projeto voluntário.
Simone e Danilo suaram muito para fazer o projeto funcionar. Eles convenceram os fabricantes a vender as bicicletas pelo preço de custo, pouco mais de R$ 3 mil. Dinheiro conseguido com doações. Já os voluntários, eles chegam a toda hora.
Fonte: http://g1.globo.com/