Quem acha que a bicicleta é meio de transporte só para quem enxerga e que o jogo de xadrez está reservado há poucos intelectuais está enganado. Deficientes visuais do Distrito Federal têm provado que os seus obstáculos são uma oportunidade de crescimento e, por isso, suam a camisa nas bikes e movimentam pedras no tabuleiro de xadrez com muita eficiência.
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Quem acha que a bicicleta é meio de transporte só para quem enxerga e que o jogo de xadrez está reservado há poucos intelectuais está enganado. Deficientes visuais do Distrito Federal têm provado que os seus obstáculos são uma oportunidade de crescimento e, por isso, suam a camisa nas bikes e movimentam pedras no tabuleiro de xadrez com muita eficiência.
Eles fazem parte de duas iniciativas que trabalham com inclusão social de cegos, é o Projeto DV na Trilha (www.dvnatrilha.com.br) e Xadrez para Deficientes Visuais. A idéia surgiu de um grupo que gostava de pedalar e que tinha o desejo de proporcionar a outras pessoas o prazer do vento no rosto e mais qualidade de vida, o que consolidou o Projeto DV na Trilha. Esse grupo achou que podia fazer ainda mais, então, surgiu a idéia do Xadrez para Deficientes Visuais. Xeque-mate! Estavam formados dois projetos que juntos buscam integrar os deficientes visuais ao mundo social, permitindo a eles uma maior interação com a comunidade.
Os projetos ocuparam uma lacuna existente no Centro de Ensino Especial para Deficientes Visuais, em Brasília. Hoje, os voluntários e os deficientes visuais já comemoram o sucesso, colecionando medalhas, troféus e prestígio tendo participado em diversas provas importantes no Brasil e também no exterior. Atualmente os projetos têm como maior patrimônio a colaboração dos seus voluntários. A cada encontro, mais voluntários e deficientes se unem para mostrar que todas as pessoas podem enfrentar as adversidades de uma maneira mais tranqüila, por um ideal ou por acreditar que elas simplesmente fazem parte da vida.